Normas e informaçoes tecnicas
Publicações
Normas de Autoridades Marítimas para Levantamentos Hidrográficos
Marinha do Brasil: NORMAN-25 Normas de Autoridade Marítima para Levantamentos Hidrográficos
IHO: Standards for Hydrographic Surveys, 6th edition
Marinha do Brasil: NORMAM-17 Normas da Autoridade Marítima para Auxílios à Navegação
Cartas Náuticas
As Cartas Raster - da costa brasileira, rios e antártica - disponibilizadas gratuitamente pela Diretoria de Hidrografia da Marinha (DHN)/Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) em formato GeoTIFF e BSB/KAP.
Os arquivos GeoTIFF são disponibilizados para fins acadêmicos. Portanto, não devem, sob hipótese alguma, serem utilizados como auxílio à navegação, uma vez que não são atualizados regularmente. As Cartas Raster (KAP/BSB) disponíveis estão atualizadas até o último Aviso aos Navegantes permanente em vigor.
Marinha do Brasil: Cartas Náuticas Raster
Estações Maregráficas e Fluviométricas
As estações Maregráficas e Fluviométricas com a descrição tecnica F-41 disponibilizadas gratuitamente pela Diretoria de Hidrografia da Marinha (DHN)/Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) em formato PDF e arquivo KMZ (Google Earth).
O Rede Maregráfica Permanente para Geodésia - RMPG do IBGE, é um conjunto de estações maregráficas, para monitoramento das variações do nível do mar com a finalidade de monitorar a relação entre o Datum Vertical Brasileiro (definido em Imbituba, em Santa Catarina, e Santana, no Amapá) e outros níveis de referência maregráficos, bem como subsidiar os estudos de modernização das altitudes brasileiras e de variação do nível do mar.
Marinha do Brasil: Estações Maregráficas
Marinha do Brasil: Estações Fluviométricas
IBGE: Rede Maregráfica Permanente para Geodésia - RMPG
Tábuas de Maré
A publicação Tábuas das Marés contém as previsões das marés. As previsões, elaboradas no Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), são geradas a partir das componentes harmônicas obtidas das observações realizadas por diversas instituições, através do Método de Análise Harmônica.
Marinha do Brasil: Tábuas de Maré
Previsão de Tempo
O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos disponibiliza informações sobre o estado do mar, oceanogramas, previsão da altura e direção da onda e vento para a costa brasileira.
INPE-CPTEC: Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos
Serviço online para pós-processamento de dados GNSS - IBGE-PPP
Os arquivos de dados RAW GNSS podem ser pós-processados com precisão de centímetros usando um utilitário de terceiros e, em seguida, reinseridos no projeto original de levantamento para melhorar a precisão centmétrica de posicionamento GNSS em x, y, e z.
O IBGE-PPP (Posicionamento por Ponto Preciso - Estático (PPP) e Cinemático (PPK) é um serviço online gratuito para o pós-processamento de dados GNSS (Global Navigation Satellite System), que faz uso do programa CSRS-PPP (GPS Precise Point Positioning) desenvolvido pelo NRCan (Geodetic Survey Division of Natural Resources of Canada). Ele permite aos usuários com receptores GPS e/ou GLONASS, obterem coordenadas referenciadas ao SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas) e ao ITRF (International Terrestrial Reference Frame) através de um processamento preciso. O IBGE-PPP processa dados GNSS (GPS e GLONASS) que foram coletados por receptores de uma ou duas frequências no modo estático ou cinemático.
IBGE: Serviço online para pós-processamento de dados GNSS - IBGE-PPP



Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS - RBMC
Conjunto de estações geodésicas (base station), equipadas com receptores GNSS (Global Navigation Satellite Systems) de alto desempenho, que proporcionam, uma vez por dia ou em tempo real, observações para a determinação de coordenadas. A RBMC está disponibilizando desde o dia 01/01/2020, arquivos com intervalo de rastreio de 1 segundo no formato RINEX 3. Informações detalhadas sobre a publicação e instruções para a edição destes dados são encontradas abaixo em Informações sobre dados com 1 segundo.
IBGE: Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS - RBMC
Calibração da Antena GNSS
As antenas GNSS não têm ponto fixo de referência elétrica. A variação do centro de fase é modelada e tabelada em tabelas de calibração de antenas, que incluem o vetor de desvio (PCO) e a variação do centro de fase (PCV) para cada freqüência de acordo com as elevações e azimutes do sinal de entrada.
O National Geodetic Survey (NGS) da NOAA fornece calibrações de antena do Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS) para tipos específicos de antena (código da antena + código do radome) e oferece arquivos para download de calibrações absolutas de antena no sistema de referência IGS14, tanto no formato ANTEX como ANTINFO.
NOAA National Geodetic Survey: Calibração da Antena GNSS
Efeitos ionosféricos sobre o posicionamento do GNSS
A ionosfera é uma parte da atmosfera terrestre, que se estende de aproximadamente 50 - 1000 km de altitude. As emissões de raios ultravioleta e raio X do sol são os principais responsáveis pela ionização na ionosfera. Quando um sinal do satélite GNSS está viajando através da camada ionizada na ionosfera, ocorre a refração ou flexão da onda - o atraso do sinal ionosférico.
Uma quantidade descritiva importante na descrição do efeito da ionosfera no sinal GNSS é o conteúdo total de elétrons (ou TEC). TEC é o número total de elétrons presentes ao longo de um caminho entre o satélite e o receptor na Terra. O TEC é fortemente afetado pela atividade solar.
O atraso ionosférico depende da freqüência, ou seja, em condições normais, o código de dupla freqüência (L1 e L2) e as observações portadoras podem ser usados para remover essencialmente os erros ionosféricos. O aumento da atividade solar tem o seguinte impacto negativo sobre o GNSS:
+ problemas moderados a graves de rastreamento em torno de anomalias equatoriais e regiões polares e problemas ocasionais devido a distúrbios ionosféricos viajantes em latitudes médias
+ desempenho de inicialização e posicionamento degradado de RTK e RTX
+ desempenho degradado da rede VRS
Normalmente os efeitos ionosféricos decoram a uma taxa de 1 parte por milhão (ppm) da separação do receptor (ou seja, 1mm por quilômetro). Entretanto, podem ocorrer grandes gradientes na ionosfera após tempestades solares (> 30ppm). Sob condições extremas, a ionosfera pode se tornar altamente estratificada (distribuição irregular de partículas carregadas) levando à cintilação do sinal GNSS.
Para a freqüência GPS L1 onde fL1=1575,42 MHz um TECU corresponde a um atraso de aproximadamente 0,162 metros. A TEC é fortemente afetada pela atividade solar.A cintilação ionosférica (SCINTI) envolve flutuação na fase e amplitude dos sinais GNSS. Em casos extremos, a cintilação pode causar perda do rastreamento do sinal (ou seja, deslizamentos de ciclo). É importante observar que os efeitos da cintilação não são removidos por observações de dupla freqüência.
Índice Ionosférico
A Trimble está fornecendo um índice ionosférico para um determinado tempo e local na Terra. No produto GNSS Planning Online, este índice é mostrado com respeito ao tempo. O índice ionosférico é o máximo do valor TEC e o índice de cintilação (ambos os valores normalizados para 10, ou seja, 10 é o valor mais alto possível).
Trimble: GNSS Planning